Hoje em dia, apesar de vivermos em grandes ou pequenas cidades, apesar da nossa modernidade, nossa tecnologia, ainda assim, consultamos horóscopos, evitamos passar debaixo de escadas, fazemos figa, três batidinhas na madeira para isolar não sei o que, enfim, o que significa tudo isso? Superstições? Ou uma espécie de magia? A segunda opção, seria mais provável.
Mas se agimos assim, é porque acreditamos nisso. Pois bem, mas a magia funciona mesmo. Os índios americanos (do Far West) invocavam a magia de um deus "Manitu". Os nossos índios brasileiros, também invocavam "Tupã", e acreditavam também na existência de outros espíritos, e talvez tivessem até sensibilidade para vê-los.
Quem ensinou isso aos índios? Não sabemos, mas estava na sua cultura, e se acreditavam, é porque obtinham resultados dessa crença, até que um dia seus catequizadores os fizeram acreditar que tudo isso não era real. Pois bem, depois desta breve introdução, vamos falar um pouco dos espíritos da natureza.
Vou tentar compartilhar neste comentário, os ensinamentos do mestre Antônio Delfino (falecido), quando eu frequentava o seu colégio Pitágoras, em Resende-RJ, uma escola de ensinamentos Esotéricos. Ele nos ensinava o seguinte...
Existem as fadas e os duendes; são espíritos invisíveis, que transmitem uma espécie de energia benéfica para nós, humanos. As estórias infantis estão repletas de figuras destes seres encantados, mas nesse caso, são apenas estórias, mitos, mas mesmo assim, pode ser que no fundo, reflitam alguma verdade, pois essas estorinhas inocentes são baseadas nas atividades desses espíritos da natureza.
Essas fadas, podem se apresentar sob inúmeras formas, inclusive de bruxas. Conheço uma senhora, que mora em um sítio (no Parque Nacional do Itatiaia), e que possui várias bonequinhas de bruxas, enfeitando sua sala de visitas. Mas ela diz que são bruxinhas do bem, não são bruxas malvadas. Ora, se são bruxinhas do bem, são fadas, e essas bonequinhas representam esses espíritos que habitam a natureza.
É bom também, que a gente tenha bonequinhos de duendes em nossa casa, pois eles representam aqueles espíritos que trazem bons fluidos para nós. Tudo depende da nossa sensibilidade, ou da nossa fé. E não é pecado pensar assim, pois o lugar onde habitam esses seres, é a Natureza, e esta foi criada por Deus. A invisibilidade desses seres, é próprio da sua essência etérea, protegendo-os da curiosidade dos homens.
É claro que não vamos pedir qualquer tipo de ajuda para essas imagens, ou a esses espíritos, pois isso seria idolatria, e nós devemos apenas adorar a Deus. Mas não há mal algum em ter essas representações em nossa casa, como simples adornos, ou enfeites, conhecendo um pouquinho que seja de suas características.
Em todas as épocas, em todos os países do mundo, os homens sempre acreditaram em forças ocultas, ou até tinham sensibilidade para percebe-las. Na Alemanha, por exemplo, os duendes eram chamados de "Heinzelmännchen". E até hoje, existe para venda na Alemanha, um livro chamado "Os duendes de Colônia" (Heinzelmännchen von Köln). Esse livro, conta as estórias dos duendes, como viviam e o que faziam, porque desapareceram, etc.
Existem também outros espíritos da natureza, chamados de Gnomos, Ondinas, Silfos e Salamandras. De acordo com os alquimistas, ou "cientistas" da antiguidade, existem quatro elementos na natureza, que são: terra, água, ar e fogo. Cada um destes elementos abriga um daqueles espíritos energéticos citados, chamados de espíritos elementais.
Os Gnomos habitam a terra, as árvores; as Ondinas habitam as águas (inspiram muitas lendas sobre sereias); os Silfos habitam o ar (são semelhantes aos anjos); e as Salamandras habitam o fogo (dizem que elas são responsáveis pela luz e pelo calor).
Alguém pode perguntar: - mas isso tudo é verdade mesmo? Será que não é tudo fantasia das pessoas? Puro folclore? É muito difícil de acreditar nisso. Bem o que podemos dizer sobre isso, é como diz uma frase do cantor americano, Bob Dylan: "The answer, my friend, is blowin' in the Wind" (a resposta, meu amigo, está pairando no ar).
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