VE
c

VIDA APÓS A MORTE

A vida continua           Existe vida após a morte?  Ap respondermos essa pergunta, baseados em nossa fé religiosa, diremos que sim, que é óbvio:  claro que existe vida após a morte.  Temos consciência disso.  Porém, há quem negue essa verdade:  são os ateus e os materialistas.  Os países comunistas como a China,  por exemplo, também não aceitam qualquer doutrina religiosa.  Dizem que a religião é o ópio do povo, e a vida humana não tem qualquer sentido, não tem nenhum valor.  E o povo sofre.  Uma lástima, pois as leis divinas também são justas.


          A Ciência acadêmica não faz objeções quanto à nossa crença, mas também procura encontrar uma resposta, e efetivamente tem alcançado sucesso em diferentes estudos, atestando a vida após a morte.  Como exemplo, podemos citar os estudos de uma conhecida psiquiatra suíça, Elisabeth Kübler Ross, especializada na investigação de reações humanas ante a morte, investigações essas, que a convenceram de que a vida continua depois do túmulo.

         De acordo com seus estudos, essa pesquisadora está segura de que a vida psíquica continua após a paralisação do organismo físico.  As conclusões de Elisabeth Kübler Ross, baseiam-se principalmente em seu contato e experiências com moribundos, e nas entrevistas que manteve com pessoas que voltaram a si, após terem sido declaradas clinicamente mortas pelos médicos.

Etapas:

          Em sua análise, a psiquiatra afirma que a maioria dos moribundos passa por cinco fases de emoções nos seus momentos finais:

1) Repúdio à morte;
2) Revolta ante a morte;
3) Questionamento da morte;
4) Depressão;
5) Finalmente, a aceitação.

          Ela explica, que alguns não atingem a etapa da aceitação, mas aqueles que a conseguem, morrem com serenidade.  Numa outra declaração de Elisabeth Kübler, ela diz o seguinte:  "que as pessoas realmente religiosas, que mantêm um relacionamento permanente com Deus, enfrentam a morte com muito mais naturalidade".

          Elisabeth Kübler, é de nacionalidade suíça, mas reside atualmente em Chicago, e tem vários livros publicados sobre esse assunto, dentre os quais citamos:  "Sobre a Morte e Morrer";  "A Morte, um Amanhecer"; "A Roda da Vida".
Elisabeth Kübler


          Além dessa pesquisadora no campo científico, outro nome merece ser lembrado pelo seu grandioso trabalho no campo da mediunidade: Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier. A mediunidade é o elo entre os vivos e os espíritos daqueles que já se foram.  O Chico Xavier ficou conhecido pelo seu trabalho abnegado e gratuito para a multidão que sempre o procurava em busca de conforto e orientação espiritual (fato conhecido).

          Também publicou cerca de 400 livros através de mais de 600 autores espirituais, além de milhares de cartas psicografadas de pessoas já falecidas.  Dentre centenas de livros do Chico Xavier, podemos citar:"Nosso Lar";  "E a Vida Continua";  "Emmanuel";  "Há Dois Mil Anos".

          No livro "Há dois mil anos", Chico Xavier escreve um romance com mais de 400 páginas, ditado pelo seu mentor espiritual "Emmanuel", relatando fatos, como diz o título do livro, ocorridos há dois mil anos, contando estórias do Império Romano e citando os palácios suntuosos, e falando sobre Cesar, Pilatos, etc.

          O livro "Nosso Lar", é um livro ditado pelo espírito de André Luiz e psicografado por Francisco Cândido Xavier.  Nesse livro, André Luiz (médico), descreve sua própria experiência no momento da sua morte e ascensão ao seu novo Lar Espiritual.
          A humildade de Chico Xavier e a sua devotada prova de amor ao próximo, leva-nos à conclusão de que seus trabalhos de fato eram proveniente de espíritos, e ninguém poderá dizer que era tudo resultado de uma fraude.  A sua doutrina era kardecista, isto é, baseada nos ensinamentos de Allan Kardec.

          É importante observar, uma diferenciação de conceitos:  a doutrina Espírita (de Chico Xavier), ou o Espiritismo, defende o princípio das relações do mundo material com os Espíritos do mundo invisível.  Os adeptos do Espiritismo são os espíritas, ou espiritistas (fonte: Livro dos Espíritos de Allan Kardec).

          Por outro lado, os termos Espiritual, espiritualista ou espiritualismo, tem seu conceito peculiar, e podemos dizer que são atinentes a todas as religiões que pregam a existência de Deus e da alma.  Existe um padre jesuíta, teólogo e filósofo francês, de nome Pierre Teilhard de Chardin, que faz uma distinção entre Religião e Espiritualidade, e também faz algumas citações muito interessantes, que descrevemos abaixo:

"A religião não é apenas uma, são centenas;
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos".

"A religião é para aqueles que necessitam
que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz interior;
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo"

"A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz interior.
A religião fala do pecado e da culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"...

          As citações desse padre jesuíta, além de interessantes, são também muito "democráticas", pois não nos obriga, digamos, a rotular nossa crença: sou de tal e tal religião.  Nada disso.  Deixa-nos à vontade para refletir, raciocinar e tomar nossas próprias decisões nesse campo tão significativo da nossa espiritualidade.

Conclusão:
          "Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.  Ore, pedindo a Deus mais Luz para vencer as sombras".  (André Luiz).


Nenhum comentário:

Postar um comentário

FALO POR MIM